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Foto oficial do G20 no Rio reforça protagonismo do Brasil em meio a um cenário global fragmentado

  • Foto do escritor: Lyslano M Maqrues
    Lyslano M Maqrues
  • 18 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Com o Pão de Açúcar ao fundo, líderes posam para registro oficial após dois anos sem a tradicional foto. Painel destacou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, projeto liderado pelo governo brasileiro.


Foto oficial dos líderes mundias do G20 com o Pão de Açucar ao fundo
Foto oficial da 'família G20' será com o Pão de Açúcar ao fundo — Foto: Andressa Gonçalves/TV Globo

Nesta segunda-feira (18), o Rio de Janeiro sediou a tradicional “foto de família” da cúpula do G20, retomada após dois anos de ausência. O registro, realizado nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM), trouxe os líderes mundiais reunidos sob o icônico Pão de Açúcar.


Um painel com a frase *"Aliança Global contra a Fome e a Pobreza"* destacou a principal iniciativa diplomática do governo brasileiro na presidência do fórum, aprovada por unanimidade, incluindo a adesão de última hora da Argentina.


A ausência da fotografia nas edições anteriores, em Bali (2022) e Nova Déli (2023), foi motivada por tensões envolvendo a Rússia e a invasão da Ucrânia. Apesar da guerra, que entra em seu terceiro ano, Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, representou Vladimir Putin na cúpula e participou da foto, sinalizando um ambiente menos hostil entre os líderes.


Para especialistas, o registro carrega simbolismo político. Paulo Velasco, professor de Política Internacional da UERJ, afirmou: "Essas fotos representam diálogo e entendimento, algo que tem estado ausente em um mundo cada vez mais dividido".


Já Maurício Santoro, cientista político e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha, pontuou que a imagem reforça o slogan do presidente Lula, *"o Brasil voltou"*, simbolizando o esforço nacional em retomar seu protagonismo diplomático.


Além do impacto simbólico, a cúpula se destaca pela busca de avanços concretos, como a aprovação da Aliança contra a Fome e a Pobreza. Para Velasco, "a realização da foto já demonstra um clima menos fragmentado em comparação aos anos anteriores".


O Brasil, como anfitrião, colhe os frutos de uma articulação bem-sucedida, reforçando sua posição de destaque no cenário internacional.

 
 
 

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